Sem razão de ser
o meu modo de viver
é só um amontoado de rimas.
Rimas frágeis, rimas fúteis, rimas banais...
Rimas, pra que te quero, rimas?
Não, eu não as quero mais...
Quero seguir o meu rumo
e ver se me acostumo
a navegar sem direção,
a andar na contra-mão
e pisar firme nesse chão...
Chega de céu!
Voar é com os pássaros.
E eu já voei muito...
Agora quero pousar meu juízo
e atinar para o guizo
da razão a tilintar.
AJ Cardiais
20.09.2004
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