Poetas são seres de
plástico:
não enferrujam e são
maleáveis.
Poetas são seres de
elástico:
se esticam até onde
podem.
Poetas são seres
horríveis...
Com seus sonhos
“impossíveis”,
querem que todos
acordem.
Poetas podem ser tudo:
pedreiro, pintor,
marceneiro,
mecânico, motorista,
borracheiro,
policial, advogado, arquiteto...
O poeta, como um
objeto,
é um sofrível escudo.
A.J. Cardiais
06.03.2015
imagem: Google
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