Não faço poemas
com perfume
francês...
Aliás, não faço
poemas
perfumados.
Faço poemas sem
cheiro
e sem “boa
aparência”.
Se isto for
indecência,
não sou o
primeiro.
Mastigo o fruto
proibido,
indigesto.
Confesso que não
presto.
Mostro a cara
sem medo,
arrebento o cabresto
e solto os poemas
no pasto.
A.J. Cardiais
06/11/2012
imagem: google
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