imagem: google
Do teu rosto, bebi tuas lágrimas.
Na tua concha, suguei o teu sumo.
Amei o que pude e o que não pude.
Entreguei-me total
e este amor imparcial
exigiu-me longitude...
Não fiz o que pude... Não pude...
Longitude leste,
este amor que me veste,
estraçalha-me a alma.
Mas, no fundo, me acalma,
abranda e domina...
Este amor extermina
toda razão inconteste.
AJ Cardiais
20.09.2004
Um comentário:
Bonito poema!
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