sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Prostituindo a Poesia

















Escancaro a poesia
com regra absoluta:
tiro a aura de santa,
ponho a de prostituta.

Ela não quer ser santa.
Ela quer é vadiar...
Viver solta entre os poetas.
E não postada num altar.

Ela quer beber,
comer, fornicar...
De tudo aproveitar,

E em tudo se meter.
A poesia quer estar
na vida e no viver.

A.J. Cardiais
imagem: google

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