Escancaro a poesia
com regra absoluta:
tiro a aura de santa,
ponho a de prostituta.
Ela não quer ser santa.
Ela quer é vadiar...
Viver solta entre os poetas.
E não postada num altar.
Ela quer beber,
comer, fornicar...
De tudo aproveitar,
E em tudo se meter.
A poesia quer estar
na vida e no viver.
A.J. Cardiais
imagem: google
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