imagem: google
Ninguém vê as
madrugadas
que gasto
escrevendo...
Ninguém vê
como me entrego
aos poemas,
vivendo-os.
Ninguém sabe
como me
enlaço
e do laço
saem letras.
Ninguém prova,
mas minhas
letras
têm gosto de
sangue.
Ninguém vê minhas
letras
saindo do
mangue.
Ninguém sabe,
mas são
caranguejos
em busca do
sol.
AJ Cardiais
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