Depois que o bicho “Hei de Ir
Mais Cedo” (dizem que Deus ajuda a quem cedo madruga) instalou a sua “Igreja de
Lavagem Cerebral”, alguns de seus fiéis seguidores descobriram o milagre da
multiplicação: “Hummm... Vender a fé é muito bom. Não preciso comprar nada, não
é perecível, não paga nenhum imposto, que é justamente isso que encarece as
coisas, e o povo está muito carente disso. É só reparar esse bando de otários
que fica endeusando o “bicho” e doando seus pertences em busca de salvação”. E
como ambição não anda junta, só anda sozinha, cada um resolveu fazer carreira
solo: Com o “cala a boca” que ganharam do “bicho”, montaram uma banda podre do “evangelho”, com
nomes bem idiotas e pomposos, para chamar bem a atenção do povo idiota, e
começaram a cantar seus sucessos “Em Nome De Jesus”. O pai da ideia da “Igreja
Malandra”, quando viu seus antigos “fieis seguidores” roubando parte do seu
tesouro (diga-se rebanho), mandou chumbo grosso: Jogou pragas e comprou redes
de comunicações para prender seu rebanho e ainda atrair mais algumas ovelhas
desgarradas, porque quanto mais ovelhas, maior a fortuna. E se conseguir atrair
ovelhas lanzudas, melhor. Mas os “seguidores caídos” não comeram reggae. E para
mostrar ao seu antigo “senhor” que aprenderam bem a malandragem, alugaram
emissoras que estavam à beira da falência, e mandaram ver: E tome reggae, xote,
roque, xaxado, axé e baião pra cima dos bestas... Imitando o Raul Gil, começaram
a cantar: vamos faturar, vamos faturar! E de real em real as “Igrejas
Malandras” (diga-se os malandros) realizaram milagres “em nome de Jesus”:
ficaram milionárias. Essa corja da “Igreja da Malandragem”, não satisfeita com
a fortuna “abençoada”, descobriu que o somatório de fé+fortuna+política é igual
a Deus. Então malandramente fundaram um Partido, infiltraram-se na política e
estão em busca desse milagre. Mas acontece que Deus é um só, eles são muitos e
todos querem esta “função”. Então, enquanto eles não se reúnem e resolvem quem
será coroado (a) o (a) Deus (a), nós ficamos fingindo que está tudo bem, e
vamos levando nossa vidinha. Porque se eles resolverem escolher um (ou uma)
para ser o (a) Deus (a) do Brasil, a nossa vida virará um inferno. Que o Deus
do céu não permita, em nome de Jesus!
Obs. Esta é uma “obra” de ficção,
qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas e mera suposição. Exceto Raul
Gil, que todos sabem que é um show man brasileiro.
AJ Cardiais
2 comentários:
Sim, AJ, Raul Gil é um showman brasileiro... estou rindo muito com seu texto.
Abração do
Chico Muniz
Obrigado pela visita, Chico. Um abraçaço, como diz Caetano.
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