sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Soneto De Amor a Arte

imagem: google


Um soneto bate em minha porta
numa hora imprópria, errada.
Tento não perdê-lo por nada.
E jogo-o numa rima torta.

Tanta coisa assim me invade
sem “se tocar”. Quem se importa?
Para ele, hora imprópria, morta,
tanto pode ser cedo como tarde.

De que reclamo
se este é o prêmio,
por dizer que o amo?

Tanto faz: Hora, dia, ano...
Quando morto: Um gênio!
Quando vivo: Um insano!

A. J. Cardiais

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