Ninguém vê as
madrugadas
que gasto
escrevendo...
Ninguém vê
como me entrego
aos poemas,
vivendo-os.
Ninguém sabe como me enlaço
e do laço
saem letras.
Ninguém prova,
mas minhas letras
têm gosto de
sangue.
Ninguém vê minhas letras
saindo do
mangue.
Ninguém sabe,
mas são caranguejos
em busca do
sol.
A. J.
Cardiais
Nenhum comentário:
Postar um comentário