imagem: google
Vivo um lado estapafúrdio.
Vivo um lado mutilado.
De cada lado desse gerúndio
estou cada vez mais
desencantado.
Sou poema mutilado
pelas bombas da semiótica.
Simbioses, cisternas e açudes.
Não há quem mude
minha ilusão de ótica.
Que quero, nesse inferno de
desmazelos?
Eriçar os pelos,
pentear os cabelos
e partir pra luta
porque a morte não espera:
ocupa.
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