imagem: jboscocartuns.blogspot.com
Eu não espero muita coisa...
Aliás, eu não espero nada.
Eu já servi à pátria amada (salve, salve)
E ainda quero servir.
Talvez bem antes de eu partir
Essa galera esteja acordada.
O meu poema que não dorme,
(mesmo com a rede esticada)
Espera que toquem o acorde
Para tocar essa boiada.
Se um boi desgarra, alguém se morde
Com medo de uma debandada.
A minha pena, desaforada,
Mete o bedelho no meio...
Ela se pergunta pra que veio
E alista-se também na brigada.
Se ela traz a luta em seu seio,
Nunca pode fugir da parada.
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