sábado, 24 de janeiro de 2015

Soneto Bombástico




















Escrevo toda essa merda
para ver se alguém herda
esta maneira insolente.
Parece que ninguém sente.

Ser poeta como amante,
também tem responsabilidade.
Quando o espermatozoide invade,
nasce um poema alucinante:

A formiguinha e o elefante,
o camarão e a baleia...
É um sufoco constante.

Fora outras bombas
que conseguem fugir da ideia
se pendurando nas sombras.


A.J. Cardiais
20.01.2015
imagem: google

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